LIBERDADE às Baianas da PORTELA

Os desfiles das Escolas de Samba ao longo do tempo se transformou!

O samba acelerou, valoriza-se os trabalhos alegóricos que têm lá sua importância para desenvolver  enredos muitas vezes confusos, mas isto chamamos de "evolução".

Baianas Portelenses (1958)

Queremos, como torcedores da Majestade do Samba, Escola que já deu ao apaixonante carnaval brasileiro muitas contribuições e ainda, graças a Deus, nos proporciona muito combustível para estarmos aqui, mostrando nossa humilde contribuição em defesa do SAMBA brasileiro.

Vamos abordar um segmento importante dentro de uma verdadeira Escola de Samba, que são nossas queridas e respeitadas baianas!

Originalmente, este digno segmento se caracterizava-se pelo turbante, os panos-da-costa e as saias rodadas e os colares é figas-de-guiné, o que hoje dificilmente verificamos no conjunto.  Levaram nossas "tias" a entrarem no enredo. 

Verificamos, também, pela interatividade - e esta é que nos conduz a falar -, que uma certa "inovação", entre aspas mesmo, pois achamos um grande desrespeito a estas senhoras que estão deixando de proporcionar ao sambista e sambeiros, um dos momentos mais sublimes de um cortejo, que é a evolução da Ala das Baianas!

Não há detalhe mais emocionante do que o passar destas mulheres, o girar, a leveza da evolução, como a pouco tempo atrás verificáva-mos!  O que aconteceu? 

 liberdade e o fluir são fatores que sempre definiram o passar das baianas.  Estamos no sentido inverso?  A forma marcial engessou o momento!   

Vemos que o retorno as tradições também é uma maneira de qualificar ainda mais um belo e prazeroso momento de desfile!

Deixamos aqui, nosso pedido, para que a PORTELA dê de volta, a LIBERDADE PARA AS NOSSAS QUERIDAS BAIANAS!