AQUILA

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Uma visão Portelense

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Áquila (PORTELA 2016 - Considerações)



Considerações


Wanderley Monteiro e cia
Obra, que de todas as apresentadas, mostra uma das características que mais marcou os sambas outrora da PORTELA, o lado poético!  Citar Paulo da PORTELA também foi um recurso muito feliz!

A mensagem de enfrentar tormentas mostra e sintetiza bem letra muito bem elaborada aonde finaliza o sonho da PORTELA em voltar a ser a CAMPEÃ, fecha muito bem o samba!

Quanto a sinopse, engloba estrategicamente e de maneira em geral a proposta, e isto a parceria soube fazer e muito bem!

A musicalidade da obra nos remete a uma época de áureos sambas, com um andamento mais propício ao que chamamos de samba!  Porém o que se repara, assim como nas outras propostas é a constância dos altos e baixos o que pode se tornar um problema como é o caso da opções pela força do refrão!

Bela obra!



Toninho Nascimento e cia
A obra da parceria segue a linha outrora vencedora na PORTELA e para 2016 não foi diferente! 

Samba de maior letra, no qual verifica-se um envolvimento parcial com a sinopse proposta pela Escola.  

Vale destacar que com 3 refrões, que não apelam para a constância do ritmo, é o samba mais linear dos três postulantes ao título do Concurso Portelense!

Mesmo com um singelo crescimento na competição, a melodia não empolga, e isto fica nítido nas eliminatórias e semifinal, aonde fica claro o desempenho do samba.  Para exemplificar, nota-se, ainda, que optaram para uma proposta mais acelerada na última apresentação!



Noca da PORTELA e cia
Mestre Noca e parceiros, vencedores do Concurso passado, vieram com "fome", de querer conquistar o tão sonhado título e, mais uma estrela para a Majestade do Samba!

Diferente do Concurso passado quando levou o torcedor portelense a loucura, este ano, mesmo com uma boa obra, bem ao feitio de Noca, o samba quando levado a Academia Natalino José do Nascimento, começou morno, porém cresceu muito com as apresentações, logo, mostrou força!

Outro samba que engloba em sua totalidade a sinopse que é o sonho do portelense em voltar a levar para Madureira o título máximo do carnaval carioca.

A melodia, diferente da obra passada, em que a linearidade foi um dos pontos altos, este ano, pelo visto, optaram pela força do refrão, portanto, verifica-se alternâncias de ritmos!

Bela obra!

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